(música de Ian Dury “my old man” (meu velho)
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A solar* homenageia os pais dos nossos clientes, dos nossos amigos e os antepassados do nosso designer e fundador Tom Green.
O avô paterno de Tom, James, foi uma figura popular do sul Londrino. Trabalhou desde os 14 anos na ferrovia inglesa, limpando caldeiras e fomentando a fogueira das Maria Fumaças com carvão, até finalmente conseguir a patente de maquinista. Foi herói quando salvou a vida de um colega num descarrilhamento, e se aposentou com dinheiro ganhado de apostas nas corridas de cavalos.
Seu filho Peter, que perdeu a mãe de tuberculose aos 14 anos foi criado pela sua adorada tia, Edna.
Viveu muitas aventuras durante a blitz de Londres, que destruiu uma boa parte da cidade, pois não foi evacuado como a maioria das crianças da capital.
Aos 14 anos Peter foi contratado como aprendiz de gravura numa respeitada empresa no centro de Londres. Seu talento foi reconhecido, e teve uma longa carreira autônoma no Hatton Garden, reduto tradicional das indústrias de pedras preciosas e artefatos de ouro.
Nos anos 60 a sua gravura adornava a bijuteria dos ricos famosos e foi até comissionado para produzir réplicas das faces dos relógios centenários da sala octogonal do Observatório Real em Greenwich, berço da cartografia, astronomia moderna e ponto zero do meridiano.
Fundada em 1675, o Observatório Real era o padrão mundial do tempo (a Hora Média de Greenwich -GMT) até 1986.
A Londres pós Guerra vivia um boom artístico e o Jovem Peter tocava trombone em bandas de jazz tradicional.
Peter casou-se nos anos 50 com uma artista da Academia Real da Artes, Patricia, e tiverem três filhos, Sarah, Mathew e Thomas.
Antes do seu tempo, Peter, pacifista, recusou o serviço militar e o jovem casal se mudou para um sítio no interior do sul de Londres, criando a sua família próximo da natureza, com suas próprias verduras orgânicas. Reformaram por conta própria duas casas de trabalhadores rurais abandonadas num local idílico chamado “Shepheards Barn” (o celeiro dos pastorinhos).
A troca dos telhados seria umas das primeiras experiências de trabalho do caçula designer Tom, de 7 anos, que apreendeu desde muito cedo como meter as mãos na massa!
Os anos 60 foram uma época de revolução cultural na Inglaterra e o sítio de Shepheards Barn passou a ser um local de encontro de muitos artistas e músicos da época, como o saxofonista Bernie Living do grupo Manfred Mann e o “roadie” da banda Pink Floyd, Peter Watts, o pai da famosa atriz Naomi Watts.
Outro grande amigo do Peter foi Richard Palmer, DJ e capitão da rádio pirata pioneira “Radio Caroline“.
Por serem “alternativos” os Greens sofreram muito preconceito dos conservadores na época e Peter chegou a ser preso, suspeito de ser um dos integrantes do assalto ao trem pagador, só porque tinha cabelo comprido e dirigia um jeep!
Mas na maior parte, foram tempos dourados para os Greens e à Inglaterra, que terminou apenas com a desapropriação do sítio Shepheards Barn pelo governo para a construção do polêmico rodo-anel de Londres M25, projetado em pleno cinturão verde e em área de proteção ambiental permanente em 1977.
Peter morreu tragicamente aos 41 anos em Londres em 1978, vítima de um súbito infarte cardíaco provocado pelo estresse, de um mundo que não tinha mais lugar para idealistas.
Mas deixou para o mundo e aos seus filhos um legado de determinação e criatividade artística.
Peter também deixou a sua coleção de discos de vinil, que entre as músicas mais queridas é da banda inglesa “The Who” intitulada “won’t get fooled again” (não vamos ser enganados outra vez) que retrata a falsidade de movimentos políticos ideológicos, um recado para as gerações de hoje em dia.
-A mudança, ela tinha que vir
-Nós sabiamos disso o tempo todo
-Nós fomos libertados de nós mesmo, e só
-E o mundo parece o mesmo
-E a história não mudou
-Porque os banners, todos eles foram lançados na última guerra
composição de Pete Townshend, 1971
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